Queridos irmãos metodistas unidos em Cristo,
Conforme anunciado anteriormente, um julgamento jurisdicional está programado para ocorrer em agosto (21-25) para julgar as denúncias recebidas em relação a ré, Bispa Minerva Carcaño. Reconhecendo o crescente interesse e especulação sobre este assunto, gostaríamos de abordar brevemente os valores conflitantes de confidencialidade e transparência e compartilhar um pedido relacionado que submetemos ao presidente, bispo Alfred Gwinn.
A confidencialidade destina-se durante um processo de reclamação ( ¶ 413 ) na Igreja Metodista Unida para proteger tanto o(s) reclamante(s) quanto o respondente. Abre espaço para resoluções justas quando possível e, ao exigir confidencialidade, aspira a salvaguardar o sustento e a reputação dos acusados; não se destina a ocultar ou esconder, mas a proteger. Nenhum processo é perfeito, especialmente quando as pessoas participam dele. Continuamos a pedir que rezem pelos queixosos, pela Bispa Carcaño e por todos os que os apoiam, incluindo os mediadores e o tribunal de primeira instância.
Faltando um mês para o julgamento, continuamos pensando na transparência e em como a Igreja aprenderá sobre as acusações apresentadas pelo Comitê de Investigação da Western Jurisdiction (Jurisdição Ocidental), a resposta da Bispa Carcaño a elas e a consideração dessas coisas por um júri. Não tendo nenhum interesse em ocultar fatos sobre as reclamações ou acusações relacionadas além de preservar a esperança de uma resolução justa, apresentamos os seguintes pedidos ao bispo Gwinn.
- Solicitamos que o julgamento seja transmitido ao vivo, dependendo do consentimento dos reclamantes e do réu.
- Também solicitamos a divulgação pública das acusações em um momento considerado apropriado pelo bispo Gwinn e também acordado pelos reclamantes e pelo réu.
Enviamos essas solicitações entendendo a natureza sem precedentes dessa situação. Pelo que sabemos, a Igreja nunca realizou um julgamento para um bispo, e onde um julgamento normalmente permite que membros, colegas e outras partes interessadas estejam presentes com viagens razoáveis, esse não é o caso de um bispo. Quando elegemos bispos na Igreja Metodista Unida, eles não são eleitos bispos de uma conferência ou mesmo de uma jurisdição, mas de toda a igreja. A maioria dos bispos, como a bispa Carcaño, desempenha várias funções em vários comitês, juntas e agências jurisdicionais e gerais da igreja, além de suas designações para áreas episcopais.
Observe que estamos apenas anunciando que fizemos esses pedidos e esperamos que eles sejam aceitos para o bem da Igreja. Dito isso, as decisões sobre esses assuntos não estão mais em nossas mãos e as confiamos ao bispo Gwinn. Como oficial presidente, as decisões sobre o julgamento estão devidamente diante dele, e não temos autoridade sobre como e quando as coisas avançam, exceto para um acordo sobre uma resolução justa, se isso ocorrer.
Para encerrar, oferecemos uma palavra pastoral e uma oração. Antes mesmo de sabermos disso, éramos os recipientes da boa graça de Deus. Como Metodistas Unidos, acreditamos que quando aceitamos essa graça e permitimos que ela permeie tudo o que fazemos, podemos nos aproximar cada vez mais da imagem de Deus. Todos nós precisamos tanto da graça, para oferecê-la e recebê-la, e pedimos isso a você por todos os envolvidos, à medida que nos aproximamos cada vez mais desta provação. Que possamos encontrar maneiras de tratar uns aos outros como Cristo faria, lutando sempre para ver aquela imagem de Deus presente em todos, e avançando graça após graça em nossas palavras, ações e esperanças. Que Deus nos traga justiça, resolução, cura e esperança.
Graça e paz,
Bispo Dottie Escobedo-Frank
Presidente, Colégio de Bispos da Jurisdição Ocidental
Bispo Residente da Área de Los Angeles
Bispo Carlo A. Rapanut
Secretário, Colégio de Bispos da Jurisdição Ocidental
Bispo Residente da Área de Phoenix
* Western Juristiction (Jurisdição ocidental)
** Sara de Paula é tradutora independente. Para contatá-la, escreva para IMU_Hispana-Latina@umcom.org. Para ler mais notícias Metodistas Unidos, ideias de ministério e inspiração, inscreva-se gratuitamente no UMCOMtigo.
Durante o intervalo, os delegados e observadores formaram um círculo de 200 a 300 pessoas, batendo palmas e cantando hinos como "Child of God" e "Draw the Circle Wide".
Muitos abraçaram-se e mais do mais alguns choraram, numa libertação em massa de alegria para aqueles que tinham pressionado, alguns durante décadas, para tornar a Igreja Metodista Unida totalmente inclusiva.
A cena foi um contraste marcante com a da Conferência Geral especial em St. Louis em 2019, que deixou progressistas e muitos centristas na denominação perturbados com o endurecimento das restrições contra a participação LGBTQ.
Marilyn Murphy, uma observadora da Conferência da Carolina do Sul que viu a igreja debater esta questão durante décadas, disse que ficou surpreendida por ter sido incluída no calendário de consentimento, mas não surpreendida por ter sido aprovada.
"Temos feito isto desde os anos 70 e, finalmente, em poucos minutos, sem qualquer debate, o assunto desapareceu. E agora podemos continuar com os assuntos da igreja".
Virginia Lee, uma observadora da Conferência da Virgínia, partilhou a sua alegria.
"É um grande dia! E isso diz tudo".
Esta é uma história em desenvolvimento.
Sam Hodges e Jessica Brodie, da Nótícias MU, contribuíram para este relatório.
*Amanda Santos é tradutora independente. Para contatá-la, escreva para Rev. Gustavo Vasquez, editor de notícias, newsdesk@umcom.org.
