Instando uma resposta mais forte no Médio Oriente

A resposta da Igreja Metodista Unida às hostilidades no Médio Oriente foi caracterizada como “muito fraca e tímida” durante a reunião conjunta das Juntas dos Ministérios Globais e do Ensino Superior e Ministério da Metodista Unida.

“Os nossos corações estão partidos pelo sofrimento que tem ocorrido em Israel e na Palestina desde Outubro,” disse Roland Fernandes, chefe executivo dos Ministérios Globais e da Comissão de Ajuda da Metodista Unida. “Ao olharmos atentamente para o que está a acontecer em Gaza, em particular, o termo ‘genocídio’ deveria ser um descritor que utilizamos.

“As respostas da Igreja, especialmente da IMU, têm sido muito fracas e tímidas. Encorajamos todos aqueles que ocupam posições de autoridade a estabelecerem um cessar-fogo imediato para que aqueles que estão famintos possam ser alimentados. Como organização humanitária Cristã, pedimos que as organizações humanitárias tenham acesso total, imediato e seguro a Gaza.”

Numa entrevista após o término das reuniões, Fernandes disse que “sentiu que algo mais forte precisava ser dito” sobre o sofrimento contínuo.

“Estou em contacto com o nosso missionário lá,” disse ele. “Há tantas pessoas sem comida e morrendo de fome. É simplesmente incrível e não acho que a história esteja  sendo contada com suficiente clareza.

“Eu apenas pensei que fosse importante apenas salientar isto.”

Em 13 de Março, o Conselho dos Bispos da Metodista Unida emitiu uma declaração que dizia que a actual estratégia militar em Gaza por Israel e apoiada pelos EUA “conduzirá à destruição de toda a Faixa de Gaza, a um número de mortes injustificado que cresce diariamente, à perpetuação de um dos conflitos mais longos do mundo e a proliferação de uma inimizade crescente entre Israelitas e Palestinianos, o que historicamente levou a um aumento da militarização de ambos os lados.

“Não há paz que se pode encontrar nesta estratégia,” disseram os bispos no comunicado.

Ao invés disso, o conselho apelou à “iniciativas diplomáticas que envolvam tanto Israelitas como Palestinianos num esforço para compreender os medos, esperanças e aspirações uns dos outros. Tais estratégias devem procurar activamente uma forma de promover uma paz e uma cooperação justas e duradouras que conduzam a uma solução de dois Estados... ao fim da actual ocupação e violência e à criação de um Estado Palestiniano viável que viva lado a lado em paz com Israel.”

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