Palavras Chaves:
- O propósito deste acto é para salvar vidas, como Jesus Cristo o fez entregando sua vida para a salvação de muitos;
- Há muitas crianças que chegam na unidade hospitalar com anemia grave;
- O hospital precisa de muito apoio da comunidade circunvizinha.
Esta Juventude realizou no Hospital Materno Infantil no Município de Malange, uma campanha de doação de sangue na área da Hemoterapia, evento que era guiado sob o lema: Ajudo porque Jesus me ajudou.
Mais de 20 jovens aderiram ao evento doando o precioso líquido para salvar vidas, numa campanha bem concorrida.
“Queroem nome do nosso estabelecimento hospitalar, agradecer o gesto humanitário e a iniciativa que a juventude da Metodista Unida teve,” disse a Doutora Teresa Gomes, directora interina do Hospital Materno-Infantil de Malange.
“O nosso hospital precisa de muito apoio,” explicou a Gomes. “O nosso apelo à sociedade que nos rodeia, é de que venham nos apoiar. E particularmente para vós, jovens da Metodista Unida, que está acção, que se repita por mais vezes,” apelou a Gomes.
“É importante que saibam de alguns pré-requisitos para a doação do sangue,” explicou Musany Júlia Tamba, enfermeiro chefe do banco de Sangue. “A idade, o peso e o fato de que, se alguém sofre de algumas doenças crônicas, está isenta de doar o seu precioso sangue,” continuou Tamba.
Alguns, por motivos de idade e peso insuficiente não puderam doar o precioso líquido vital, pois os requisitos acima não podem ser infringidos, sob pena de se criar outras situações anômalas na saúde dos doadores.
Para um indivíduo doar o seu precioso sangue é necessário fazer certos exames, incluindo também uma triagem que é feita com o doador. No leque dos requisitos para a doação do sangue, o doador deve ser maior de 18 anos de idade e ter peso superior a 50 quilos.
“Nesta unidade hospitalar, a frequência de doações tem sido muito fraca,” disse a Tamba, a enfermeira em serviço.
“Normalmente recebemos apenas doadores de familiares cujos doentes estão internados na unidade hospitalar, o que não responde por exemplo para casos de emergências que temos tido aqui,” concluiu a enfermeira Tamba.
A comunidade ao redor daquela unidade hospitalar, é estimada em cerca de dois mil habitantes.
Num outro comentário, quando questionada sobre que tipo de doenças tem flagelado a comunidade, a enfermeira chefe Felisbina sublinhou que “o paludismo, as diarréias, a má nutrição e anemias tem sido o nosso maior problema nesta unidade hospitalar.”
“O propósito deste programa é de cumprir com a responsabilidade social da Igreja na sociedade, bem como a combinação dos esforços da salvação espiritual e física da pessoa humana, desta forma, doando sangue,” explicou Paulo Jérico, Director da juventude da Igreja Dona Eva Pedro de Andrade.
A juventude da Igreja Dona Evan Pedro de Andrade, um organismo composto por mais de 80 jovens, se reúne semanalmente realizando actividades de várias ordens.
“Esperamos que o pouco que fizemos possa satisfazer as necessidades daqueles petizes naquela pediatria,” disse Domingas Golombole, membro da juventude.
A organização dos Jovens Metodistas Unidos, é um organismo juvenil reconhecido pela igreja e tem um espaço privilegiado segundo o Livro de Disciplina, parágrafo 542 (edição 2008) da Conferência Central de África. Os jovens são instruídos para se tornarem membros úteis na Igreja e na sociedade em geral.
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Historicamente, a juventude da Metodista Unida, foi criada oficialmente em 4 de julho de 1952, na Conferência Anual de Angola, que decorreu em Luanda, tendo colocado Cristo acima tudo como seu alvo principal. A organização dos jovens é constituída por indivíduos dos 12 aos 25 anos de idade.
“Esta não é a primeira vez que doo sangue,” explicou Moisa Perreira, jovem e membro da Igreja Dona Eva Pedro de Andrade.
“Em 2019, decidi pela primeira vez doar meu sangue para salvar vidas, nesta mesma unidade hospitalar,” explicou Perreira.
Questionada se doaria mais vezes o precioso líquido vital, Ginga afirmou que “desde que as condições de saúde me permitirem, responderia a este chamado nobre de salvar vidas dos outros, provendo parte do meu sangue para eles”.
“Sinto-me feliz e com o dever cumprido, pois sei que o meu sangue poderá salvar três crianças, segundo nos explicaram,” contou Edivaldo Lazaro, secretário dos jovens da mesma Igreja.
Certas pessoas têm medo de tirar/doar o sangue. As justificações variam de cada pessoa.
“De princípio tive muito medo, ao ver aquelas agulhas grandes, mas agora o sentimento é de dever cumprido,” explicou João Muanha, membro da juventude.
*Nhanga é o comunicador da Conferência Anual do Leste de Angola das Notícias Metodista Unida. Contacto com a imprensa: Rev. Gustavo Vasquez, editor de notícias, em newsdesk@umcom.org. Para ler mais notícias da Metodista Unida, inscreva-se nos resumos quinzenais gratuitos.