Pontos Chave:
- No âmbito da Semana Mundial do Aleitamento Materno, a igreja organizou sessões de informação para promover o aleitamento materno.
- De acordo com a UNICEF, apenas cinco em cada 10 bebés com menos de 6 meses de idade são amamentados exclusivamente no Congo.
- A Dra. Marie-Claire Manafundu, coordenadora do programa de Saúde Materna, Neonatal e Infantil da Igreja, disse que, através destas actividades, a Igreja reafirma o seu compromisso com a saúde das mães e das crianças.
No Congo Leste, a Igreja Metodista Unida continua a reforçar o seu compromisso para com a saúde das mães e das crianças, promovendo o aleitamento materno.
A igreja participou activamente na Semana Mundial do Aleitamento Materno, de 1 a 8 de Agosto, organizada pela Organização Mundial de Saúde.
Durante as sessões de informação, os participantes aprenderam sobre os benefícios do aleitamento materno exclusivo para a saúde das crianças e a prevenção de doenças. A igreja também enfatizou o papel crucial da comunidade no apoio às mães que amamentam, como a necessidade de reduzir a carga de trabalho das mulheres para que elas possam amamentar adequadamente.
De acordo com a UNICEF, apenas cinco em cada 10 bebés com menos de 6 meses são exclusivamente amamentados no Congo.
O programa de Saúde Materna, Neonatal e Infantil no Congo Leste, que recebe apoio do programa de Saúde Global da Junta dos Ministérios Globais da Metodista Unida, lançou uma série de actividades de sensibilização destinadas a diferentes segmentos da população.
Em Kindu, Goma, Kisangani, Tunda e outras cidades no leste do Congo, foram realizadas consultas pré-natais e pré-escolares e sessões de informação pelas equipas de profissionais de saúde, que sensibilizaram as comunidades, os provedores de serviços, os centros de informação comunitários e as mulheres grávidas e lactantes.
A Dra. Marie-Claire Manafundu, coordenadora do programa de Saúde Materna, Neonatal e Infantil, sublinhou a importância da iniciativa.
"Organizámos estas actividades para sensibilizar, motivar as mães e explicar a importância do aleitamento materno, muito para além da amamentação exclusive," disse Manafundu.
Ela disse que o programa de saúde percebeu que o indicador da práctica do aleitamento materno no país está quase vermelho, o que significa que os dados de saúde pública mostram uma situação preocupante ou mesmo alarmante. Isso pode significar um aumento significativo no número de casos de uma doença, por exemplo.
Foram organizadas demonstrações da práctica do aleitamento materno entre as mães de primeira viagem e outras mulheres que amamentam.
"Nós também distribuímos mensagens-chave e apoio à amamentação para todos os grupos da comunidade," disse Manafundu, referindo-se aos trabalhadores de saúde Metodistas Unidos que ajudam a aumentar a consciencialização sobre questões de saúde nas comunidades locais.
A campanha incluía testemunhos de mães que destacavam tanto os desafios como as alegrias da amamentação.
Durante uma sessão organizada no Centre Hospitalier Méthodiste Lokole, Marie Ketoka, uma mãe de três filhos de 35 anos, partilhou a sua experiência de amamentação.
"Amamentei os meus três filhos," disse ela, "e cada vez foi uma experiência diferente. Aprendi a sentir o meu corpo e o corpo do meu bebé. A amamentação fez-me sentir forte e ligada aos meus filhos. É uma dádiva preciosa que a natureza nos dá".
A informação e as histórias ajudaram Aïcha Utchinga, 28 anos, mãe de um bebé de 7 meses, a compreender a importância da amamentação. Ela disse que as dicas a ajudariam a superar os desafios iniciais.
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"A amamentação foi um desafio no início, uma vez que as minhas ocupações não me permitiam ter mais tempo para amamentar o meu bebé," disse ela. "Sempre que amamento exclusivamente o meu bebé, é um laço único que nos une e sei que lhe estou a dar o melhor começo de vida."
Sylvie Lotchumba, 24 anos, mãe de um bebé de 2 semanas, falou da sua descoberta da amamentação e da importância dos conselhos e do apoio que recebeu.
"Sou uma jovem mãe," diz ela, "e a amamentação tem sido uma descoberta incrível. No início, tinha as minhas dúvidas, mas graças aos conselhos do pessoal médico e ao apoio de outras mães, ganhei confiança. Hoje, estou convencida de que é a melhor escolha para o meu bebé e para mim."
O Bispo do Congo Leste, Gabriel Yemba Unda, encorajou as recentes actividades e manifestou a sua solidariedade.
"Estou encantada com o empenho dos nossos irmãos e irmãs Metodistas Unidos na saúde das mães e crianças da nossa região. A amamentação é um dom precioso que Deus concedeu às mulheres, e é nosso dever apoiá-las e encorajá-las nesta práctica essencial para o bem-estar das crianças," disse ele.
"A promoção do aleitamento materno não é apenas para as mães, mas para toda a comunidade. É importante que todos compreendam a importância desta práctica e apoiem as mulheres que amamentam. Como Cristãos, somos chamados a ajudar e a cuidar uns dos outros, especialmente dos mais vulneráveis."
Manafundu disse que, através destas actividades, a igreja reafirma o seu compromisso para com a saúde das mães e das crianças, sublinhando que a amamentação é um factor chave para um futuro brilhante.
"Ao sensibilizar e apoiar as mulheres nesta prática," disse ela, "os Metodistas Unidos estão a ajudar a promover uma sociedade onde cada criança tem a melhor hipótese de crescer saudável".
*Londe é correspondente das Noticias da MU no Congo
** Sambo é o correspondente Lusofono em África para as Notícias da MU.
Contacto para notícias: Julie Dwyer, newsdesk@umcom.org ou (615) 742-5469. Para ler mais Notícias Metodistas Unidas, subscreva para os nossos boletins diários ou semanais gratuitos.
