Pontos Chaves:
- Mais de 950 alunos de 19 países se formaram durante a 29ª cerimônia de formatura da universidade, com as mulheres representando 60% da turma de 2023.
- Agradecendo a Deus pelo sucesso da universidade ao longo de três décadas, o Rev. Peter Mageto destacou o lançamento da Faculdade de Direito.
- A discursante principal, a Professora Theresa Nkuo-Akenji, encorajou os graduados a semear seus talentos e habilidades dentro de suas comunidades e além.
A África University graduou sua maior turma até o momento em 10 de Junho e comemorou várias estreias para a universidade Metodista Unida.
Mais de 950 estudantes de 19 países se formaram durante a 29ª cerimônia de formatura da universidade. Este ano, o maior grupo de mulheres da África University já se formou, com mais de 60% constituindo a turma de 2023.
Em outras estreias, Collins Prempeh de Gana, o primeiro aluno Surdo do Instituto de Teologia e Estudos Religiosos, graduou como Bacharel em Divindade. Além disso, o primeiro grupo de seis doutorados recebeu Ph.D.s em Paz e Governação da Faculdade de Negócios, Paz, Liderança e Governaçao.
Dando as boas-vindas aos graduados, famílias, amigos, partes interessadas e parceiros para a ocasião marcante foi o Rev. Peter Mageto, vice-reitor e professor. Ele aplaudiu o trabalho árduo e a determinação da turma de 2023 e detalhou os inúmeros desenvolvimentos ocorridos na universidade.
“Estamos orgulhosos de suas realizações, pois vossa jornada acadêmica exigiu vossa determinação e determinação para chegar até aqui,” disse Mageto. “Somos gratos a Deus pelas conquistas que registamos desde o nosso 30º aniversário com o lançamento de novos cursos e, muito notavelmente, da nossa mais nova escola, a Faculdade de Direito. Conseguimos oferecer mais de $ 2 milhões em bolsas de estudo e ajuda financeira. Somos gratos ao conselho de directores, pois este nos permite tornar o ensino superior mais acessível.”
Ele também agradeceu à Organização Mundial da Propriedade Intelectual, à Organização Regional Africana da Propriedade Intelectual e ao Governo do Japão por patrocinar o Programa de Mestrado em Propriedade Intelectual. “Hoje,” continuou Mageto, “graduamos nossa 15ª coorte. Acabamos de assinar a prorrogação do Mestrado em Propriedade Intelectual por mais cinco anos, demonstrando nosso compromisso com a criação de especialistas em PI para a África.”
Ele destacou os desenvolvimentos de infraestrutura no campus. O East Ohio Women's Hostel está em construção com a conclusão prevista para o final deste ano. Liderado pela bispa Tracy Smith Malone e pela campanha Teach, Reach, Bless da Conferencia de East Ohio, o dormitório fornecerá acesso para mais mulheres residirem no campus, enriquecendo o sucesso dos alunos.
A convidada de honra e palestrante principal foi a professora Theresa Nkuo-Akenji, presidente do conselho do Fórum Regional de Universidades para Capacitação em Agricultura e vice-reitora da Universidade de Bamenda Bambili, Camarões.
Ao observar que a crescente população estudantil feminina da AU reflecte sua determinação intencional de elevar mais mulheres Africanas, Akenji também apontou os desafios do acesso das mulheres ao ensino superior, negócios e sector corporativo.
“Chegou ao meu conhecimento,” disse ela, “que esta é a maior classe de mulheres graduadas numa única coorte. Muito bem, minhas irmãs. É importante notar, no entanto, que a luta por um mundo de oportunidades iguais para as mulheres ainda está em andamento. Uma proporção significativa da população do continente é composta por mulheres. No entanto, as mulheres não ocupam um portfólio semelhante de responsabilidades… nos sectores público, privado ou civil de nossa economia. Essa tendência começa na educação, onde, devido a uma série de desafios, é mais provável que a menina abandone a escola do que o menino.
“Na Universidade da África,” acrescentou Akenji, “a população estudantil é de 52% feminina. Este é um esforço louvável para mudar o paradigma, demonstrando o compromisso da África University com o movimento global em direção a oportunidades equitativas e inclusivas para todos, incluindo mulheres e pessoas com deficiência. Por isso, eu o saúdo, Sr. Vice-Reitor.”
Akenji também encorajou a turma dos formandos a semear seus talentos e habilidades em suas comunidades, a não se esquivar do trabalho duro e a continuar fazendo história, não apenas para eles mesmos, mas também para suas famílias e nações.
Sua Excelência Professor Dr. Amon Murwira, Ministro da Educação Superior e Terciária, Inovação, Ciência e Desenvolvimento Tecnológico, foi representado pelo Secretário Permanente Professor Fanuel Tagwira. Vice-reitor emérito da AU, Tagwira instou a universidade a continuar liderando na frente.
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“Como uma instituição pan-africana,” disse ele, “a África University deve fornecer liderança ao lidar com os desafios continentais. Sóis líderes em paz e governação, gestão do sector público, erradicação da malária e treinamento em propriedade intelectual. A África University deve ajudar a desenvolver habilidades que são desesperadamente necessárias no continente em empreendedorismo, sistemas de informação geográfica e sensoriamento remoto, inteligência artificial, análise de grandes dados e outros.” Tagwira disse que ele e seu ministério dariam apoio sempre que necessário.
A turma de graduados de 2023 veio de Angola, Botsuana, Burundi, Camarões, Costa do Marfim, República Democrática do Congo, Etiópia, Gâmbia, Gana, Quênia, Libéria, Malawi, Moçambique, Nigéria, Ruanda, Tanzânia, Uganda, Zâmbia e Zimbábue.
*Dadzie é directora interina de Avanço e Relações Públicas na Africa University.
**Sambo é correspondente lusófono em África para Notícias da MU
Contacto de mídia de notícias: Julie Dwyer em newsdesk@umnews.org. Para ler mais notícias da Metodista Unida, assine os Resumos Diários ou Semanais gratuitos.
Durante o intervalo, os delegados e observadores formaram um círculo de 200 a 300 pessoas, batendo palmas e cantando hinos como "Child of God" e "Draw the Circle Wide".
Muitos abraçaram-se e mais do mais alguns choraram, numa libertação em massa de alegria para aqueles que tinham pressionado, alguns durante décadas, para tornar a Igreja Metodista Unida totalmente inclusiva.
A cena foi um contraste marcante com a da Conferência Geral especial em St. Louis em 2019, que deixou progressistas e muitos centristas na denominação perturbados com o endurecimento das restrições contra a participação LGBTQ.
Marilyn Murphy, uma observadora da Conferência da Carolina do Sul que viu a igreja debater esta questão durante décadas, disse que ficou surpreendida por ter sido incluída no calendário de consentimento, mas não surpreendida por ter sido aprovada.
"Temos feito isto desde os anos 70 e, finalmente, em poucos minutos, sem qualquer debate, o assunto desapareceu. E agora podemos continuar com os assuntos da igreja".
Virginia Lee, uma observadora da Conferência da Virgínia, partilhou a sua alegria.
"É um grande dia! E isso diz tudo".
Esta é uma história em desenvolvimento.
Sam Hodges e Jessica Brodie, da Nótícias MU, contribuíram para este relatório.
*Amanda Santos é tradutora independente. Para contatá-la, escreva para Rev. Gustavo Vasquez, editor de notícias, newsdesk@umcom.org.
