A decisão da Suprema Corte de hoje que considera inconstitucional o uso de ação afirmativa é antiético aos ensinamentos sociais da Igreja Metodista Unida. Conforme declarado no Livro de Resoluções, a Igreja Metodista Unida vê que “a premissa mais fundamental subjacente ao conceito de ação afirmativa é tanto moral quanto espiritual… intencionalmente ou não – para fazer o que pudermos para corrigir queixas legítimas e criar uma sociedade na qual a vida de todos e cada um florescerá” (Livro de Resoluções de 2016, nº 3373: Ação Afirmativa). A decisão da Suprema Corte tornará ainda mais difícil a luta para corrigir as injustiças do passado e promover a equidade em nossas instituições e na sociedade.
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Como agências da Igreja Metodista Unida, continuamos comprometidos com o valor Wesleyano de justiça social e os ensinamentos sociais do Evangelho conforme expresso nos Princípios Sociais e no Livro de Resoluções e continuaremos a buscar práticas inclusivas e equitativas em nossas contratações, programação, e testemunho institucional. Continuamos a acreditar que “dada a tenacidade de muitas formas de racismo, sexismo e capacitismo – tanto flagrantes quanto sutis – o conceito de ação afirmativa mantém sua relevância como parte de um esforço geral para criar um sistema social mais justo e equitativo” ( BOR 3373). E continuaremos a refletir em nossas próprias práticas e defender para o mundo mais amplo os valores da família que buscam garantir o acesso e a participação efetiva em todos os setores da sociedade para pessoas de cor, mulheres e pessoas com deficiência.
Em resposta à decisão de hoje, defenderemos uma resposta legislativa que corrija as desigualdades históricas e expanda as oportunidades atuais diante dos contínuos obstáculos baseados em raça, sexo e capacidade. Além disso, defenderemos uma resposta ativa dos Metodistas Unidos e pessoas de fé para apoiar nossos constituintes, instituições educacionais e parceiros ecumênicos que serão impactados negativamente pela decisão de hoje e para nos comprometermos novamente com nossas próprias práticas de justiça, inclusão e equidade n igreja e na sociedade.
John Hill
Secretário Geral Interino
Junta Geral de Igreja e Sociedade
Rev. Greg Bergquist
Secretário Geral
Junta Geral de Educação Superior e Ministério
Rev. Dr. Giovanni Arroyo
Secretário Geral
Comissão Geral de Raça e Religião
Dawn Wiggins Hare
Secretária-Geral
Comissão sobre o Estatuto e o Papel da Mulher
Rev. Jeffrey M. Campbell
Secretário Geral/Diretor Executivo
Serviço Mundial & The Upper Room
Ministérios do Discipulado
* A Junta Geral de Igreja e Sociedade é uma agência da Igreja Metodista Unida. Para ler o artigo original em inglês, clique aqui.
** Sara de Paula é tradutora independente. Para contatá-la, escreva para IMU_Hispana-Latina@umcom.org. Para ler mais notícias Metodistas Unidos, ideias de ministério e inspiração, inscreva-se gratuitamente no UMCOMtigo.
Durante o intervalo, os delegados e observadores formaram um círculo de 200 a 300 pessoas, batendo palmas e cantando hinos como "Child of God" e "Draw the Circle Wide".
Muitos abraçaram-se e mais do mais alguns choraram, numa libertação em massa de alegria para aqueles que tinham pressionado, alguns durante décadas, para tornar a Igreja Metodista Unida totalmente inclusiva.
A cena foi um contraste marcante com a da Conferência Geral especial em St. Louis em 2019, que deixou progressistas e muitos centristas na denominação perturbados com o endurecimento das restrições contra a participação LGBTQ.
Marilyn Murphy, uma observadora da Conferência da Carolina do Sul que viu a igreja debater esta questão durante décadas, disse que ficou surpreendida por ter sido incluída no calendário de consentimento, mas não surpreendida por ter sido aprovada.
"Temos feito isto desde os anos 70 e, finalmente, em poucos minutos, sem qualquer debate, o assunto desapareceu. E agora podemos continuar com os assuntos da igreja".
Virginia Lee, uma observadora da Conferência da Virgínia, partilhou a sua alegria.
"É um grande dia! E isso diz tudo".
Esta é uma história em desenvolvimento.
Sam Hodges e Jessica Brodie, da Nótícias MU, contribuíram para este relatório.
*Amanda Santos é tradutora independente. Para contatá-la, escreva para Rev. Gustavo Vasquez, editor de notícias, newsdesk@umcom.org.